Material escolar – Procon/SP constata até 258,49% de diferença nos preços, na cidade de São Paulo

Entre 19 e 21/dezembro/2011 o Procon-SP encontrou diferença de preço de até 258,49% para um mesmo produto. Para se ter uma idéia, em pesquisa realizada em janeiro/2011 o lápis preto nº 2, por exemplo, foi responsável pela maior diferença registrada: 163,16%.

Confira algumas dicas para economizar... e se sair bem na compra de material escolar, neste início de ano, já tão repleto de dívidas a serem quitadas:

• Material sofisticado nem sempre é sinônimo de melhor qualidade; podendo evitar a aquisição de itens com personagens, logotipos e acessórios licenciados, você economiza, pois normalmente, os preços destes produtos são mais elevados
• Confira se restou material do período letivo anterior que pode ser reaproveitado
• É essencial realizar a pesquisa de preços em diferentes estabelecimentos
• Há lojas que oferecem descontos para compras em grandes quantidades, assim, se possível, agrupe um bom número de consumidores e solicitem benefícios. O Facebook, por exemplo, é um ótimo canal para combinar este tipo de ação
• Preste atenção às embalagens de colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas, etc, que devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.

Importante:

• A escola não pode solicitar a compra de material de uso coletivo - como itens de higiene e limpeza - nem cobrar taxas para cobrir despesas com água, luz ou telefone, determinar a marca dos produtos a serem adquiridos, ou o estabelecimento onde a compra deve ser feita
• Exija sempre nota fiscal, pois, em caso de problemas com a mercadoria é necessário apresentá-la; não esqueça de checar se os produtos estão devidamente descritos e recuse quando estiverem relacionados apenas os códigos dos itens, o que dificulta a identificação
• Se os itens adquiridos apresentarem algum problema, mesmo que estes sejam importados, o consumidor tem seus direitos resguardados pelo Código de Defesa do Consumidor. Os prazos para reclamar são: 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis
• Evite comprar em ambulantes/camelôs; é tudo mais barato, mas a nota fiscal não é fornecida, com isso, a troca de materiais e a assistência ao produto podem ser prejudicados.